Ouro Preto Cidade Patrimônio Mundial da Humanidade
Aniversário: 8 de julho
Fundação: 1711
Gentílico: ouro-pretano
Gentílico: ouro-pretano
Lema: proetosum Arum Negrum
(traduzido do latim, significa: "Precioso Ouro Negro)
A cidade de Ouro Preto está localizada na Serra do Espinhaço, região metalúrgica de Minas Gerais, a 1.150 metros de altitude. Recebeu esse nome devido a uma característica do mineral aqui encontrado na época: o ouro era escurecido por um camada de paládio, dando-lhe tonalidade diferente do normal.
Os Bandeirantes como sempre atrás de Índios, que trabalhariam como escravos, vieram de SP em expedição pôr estas terras quando um de seus escravos encontrou pequenas pedras que chamaram a atenção dos bandeirantes, que após isso foram levadas ao Governador do Rio de Janeiro que vendo a pedra constatou ser ouro. A partir de então o lugar virou o reduto do ouro, localizado apenas pelo maciço de pedra Itacurumim hoje Pico do Itacolomy.
Os Bandeirantes como sempre atrás de Índios, que trabalhariam como escravos, vieram de SP em expedição pôr estas terras quando um de seus escravos encontrou pequenas pedras que chamaram a atenção dos bandeirantes, que após isso foram levadas ao Governador do Rio de Janeiro que vendo a pedra constatou ser ouro. A partir de então o lugar virou o reduto do ouro, localizado apenas pelo maciço de pedra Itacurumim hoje Pico do Itacolomy.
A notícia da descoberta se espalha e cada vez mais pessoas partem atrás das riquezas que dizem haver por ali. Diversas expedições tentam sem sucesso encontrar o local do ouro, Até que em 1698 o paulista Antônio Dias de Oliveira alcança a região do Itacolomi e, descobrindo um veio riquíssimo, resolve se estabelecer, mandado buscar amigos e parentes em Taubaté.
A partir daí, aumenta o número de bandeirantes que se dirigem à região. O metal é abundante, encontrado no leito e às margens dos rios e na encosta dos morros. A atividade mineradora torna-se naturalmente a mais importante, e a inexistência de trabalho agrícola provoca fome e faz com que muitos aventureiros abandonem seus achados e retornem às suas terras de origem, retardando a efetiva ocupação do território.
Entre 1708 e 1709, paulistas — os primeiros descobridores da região — se revoltam contra os forasteiros, em sua maioria portugueses, baianos e pernambucanos. A rivalidade entre os dois grupos e a preponderância administrativa dos paulistas, que fazem a distribuição de veios de ouro, culmina na Guerra dos Emboabas. Liderados pelo comerciante português Manuel Nunes Viana, os forasteiros saem vitoriosos, tornando mais democrática a aventura do ouro.
A cada dia os pequenos arruamentos ganham novas edificações, e o comércio surge com certa intensidade, dando configuração urbana à primitiva região mineradora. O visível crescimento desses arraiais leva o governador da capitania Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho a criar, em 1711, Vila Rica.
Ao longo dos anos, a preocupação com a preservação de Ouro Preto se concretizou através de sucessivas medidas oficiais. Em 1931, o prefeito João Batista Ferreira Velloso proíbe construções que alterem o 'facies' colonial da cidade. Dois anos depois, é decretada Monumento Nacional, sendo inscrita em 1938 no Livro de Tombo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN. Em 1944, ano do bicentenário do poeta e inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, a criação do Museu da Inconfidência reforça a relevância histórica e artística de Ouro Preto no cenário nacional. Em 1980, após importantes estudos feitos por uma equipe de especialistas vinculados à Unesco, a cidade é reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Referências:
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